domingo, 24 de fevereiro de 2013

CARREGA PORTO: FC PORTO 2-1 RIO AVE


FC Porto-Rio Ave, 2-1
Liga portuguesa, 20.ª jornada
23 de Fevereiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.859 espectadores

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Rui Licínio e Bruno Rodrigues
Quarto árbitro: Rui Fernandes

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Quiño; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Izmaylov
Substituições: Izmaylov por James (intervalo), Lucho por Defour (67m) e Varela por Castro (87m)
Não utilizados: Fabiano, Liedson, Abdoulaye e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira

RIO AVE: Oblak; Lionn, Nivaldo, Marcelo e Edimar; Tarantini (cap.), Wires e Filipe Augusto; Braga, Bebé e Ukra
Substituições: Braga por Tope (66m) e Bebé por Diego Lopes (82m)
Não utilizados: Rafa, André Vilas Boas, André Dias, Del Valle e André Costa
Treinador: Nuno Espírito Santo

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Braga(38m) e Jackson Martínez (45m+2, pen., e 77m)
Cartões amarelos: Marcelo (45m+1), Tope (68m), Ukra (80m) e Wires (90m+1)
Cartões vermelhos: nada a assinalar

O FC Porto isolou-se provisoriamente na liderança da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Rio Ave por 2-1, com dois golos de Jackson Martinez.
A postura portista em campo foi a do costume procurando desde cedo o controlo total do jogo retirando a bola ao adversário, uma equipa do Rio Ave em boa forma, a fazer uma época muito acima do normal, em lugar europeu e com um treinador que aprendeu na melhor casa possível. No entanto, o Rio Ave conseguiu adiantar-se no marcador num belo lance individual concretizado por Braga.
Foi rápida a reacção ao golo adversário. Izmaylov entra na área, recebe um passe atrasado de Varela e sofre grande penalidade. Jackson é chamado a converter mas... vacila e de que maneira. Bola batida à “Panenka” e Oblak nem teve que se mexer.
Pouco tempo depois, Jackson teve a oportunidade de redimir-se deste erro através de novo penálti já em período de descontos da 1ª parte. Lucho entregou-lhe a bola, Jackson rematou e fez o empate no jogo. Respirou fundo o Dragão e principalmente Jackson que imediatamente pediu desculpa a todos os Portistas pelo erro anterior.
Na segunda parte, Vítor Pereira coloca James para o lugar de Izmaylov a fim de permitir maior dinâmica nos elementos da frente. O FC Porto tentou chegar ao golo com remates de meia distância e cruzamentos, pela direita, pela esquerda e também pelo meio. O segundo golo acabou por surgir em mais um lance de sabor colombiano: James cruzou, Jackson recebeu, esperou a saída de Oblak e colocou a bola fora do seu alcance.
Embora os azuis e brancos tenham tentando aumentar o resultado, 2-1 foi o resultado final.

DECLARAÇÕES
A exibição não correspondeu completamente à projecção de Vítor Pereira, mas o resultado satisfaz o treinador. Porque, explicou o próprio, também é preciso saber ganhar apelando ao carácter da equipa, que deu a resposta adequada. Ela e, em particular, Jackson Martínez, que ameaçou fechar a noite com um “hat-trick” depois de ter desperdiçado um penálti.

Faltou frescura
“Depois de um jogo a meio da semana, de uma exigência altíssima, para desbloquear este Rio Ave, que jogou fechadíssimo lá atrás, era preciso uma equipa fresca. Estes jogos pós-Champions têm sempre o seu preço. Ainda por cima, falhámos uma grande penalidade e sofremos logo um golo. Só uma equipa unida daria a volta ao resultado.”

A personalidade de Jackson
“O Jackson é um homem com uma personalidade forte, por isso é que é ponta-de-lança e é um ponta-de-lança de grande nível. A decisão, no penálti falhado, é dele e aquela execução para o segundo golo também é dele. Numa questão de segundos meteu a bola na baliza. No segundo penálti, ele quis marcar e a equipa, que é unida, reconhece-lhe competência e carácter.”

Mais dificuldades
“Falhar o primeiro penálti colocou-nos ainda maiores dificuldades, mas a equipa encontrou soluções. Se o Oblak não faz aquela grande defesa nos últimos minutos, o Jackson teria feito um hat-trick.”

Com alma
“Apelei à alma da equipa, percebemos que a equipa não estava fresca e as ideias não saíam. Também é preciso saber ganhar com carácter. Vale exactamente os mesmos três pontos que uma grande exibição.”


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