segunda-feira, 26 de março de 2012

CARREGA PORTO: PAÇOS DE FERREIRA 1-1 FC PORTO


Paços de Ferreira-FC Porto, 1-1
Liga portuguesa 2011/12, 24.ª jornada
25 de Março de 2012
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira

Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)
Assistentes: Alexandre Freitas e Paulo Vieira
Quarto árbitro: Humberto Teixeira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Nuno Santos, Filipe Anunciação (cap.), Ricardo e Luisinho; André Leão, Vítor e Luiz Carlos; Alvarez, Michel e Melgarejo
Substituições: Vítor por Josué (72m), Alvarez por Caetano (77m) e Michel por Cohene (90m+1)
Não utilizados: António Filipe, Christian e Michel Lugo
Treinador: Henrique Calisto

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro; Defour, João Moutinho e Lucho; Hulk (cap.), Janko e James
Substituições: Defour por Fernando (46m), Janko por Kléber (61m), por (66m) e Sapunaru por Varela (88m)
Não utilizados: Bracali, Mangala, Alex Sandro e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Ricardo (47m, autogolo) e Melgarejo (79m)
Cartões amarelos: Luisinho (22m), Hulk (66m) e João Moutinho (74m)

Ainda nem consigo acreditar que o FC Porto empatou com o Paços de Ferreira. Então vão empatar com uma equipa tão fraca como é o Paços. Mais grave é que não marcaram nenhum golo e não se esforcaram minimamente para criar a reviravolta no resultado.
Vamos lá então à crónica.
Na primeira parte pouco ou nada existimos em termos ofensivos, apenas quando Moutinho conseguia encontrar nos flancos a velocidade de Álvaro Pereira ou Hulk não tendo acontecido por muitas vezes.
Segunda parte, autogolo da equipa da casa. Um desvio de Ricardo para a própria baliza abre o marcador para dar vantagem à nossa equipa! Parecia que estava feito o mais difícil, mas tal não reza a história do jogo. De facto, desde o autogolo os azuis e brancos relaxaram com a pequena vantagem e não mais procuraram marcar o segundo golo da tranquilidade, ou até fazer mais golos.
Bola para o Porto, Bola para o Paços; aos 65 minutos mais um acto perfeito e indiscutível de arbitragem: Hulk isolou-se a passe de João Moutinho e sofreu carga de Cássio, mas o árbitro Hugo Pacheco optou por mostrar cartão amarelo ao “Incrível” por simulação.
Já quando faltavam pouco mais de 10minutos para se jogar, passividade total da defesa azul e branca num canto e golo do paços por Melgarejo a cabecear completamente sozinho na pequena área. 
Estava feito o empate e não mais conseguimos evitar a perda de mais 2 pontos.
Estamos agora à mercê do Braga que oportunidade de ouro para, em casa, somar 3 pontos e saltar para a liderança isolada da Liga.

quinta-feira, 22 de março de 2012

A MADRASSA DA ERICEIRA

Uma educadora de infância de uma escola pré-primária da Ericeira alterou a letra da popular canção infantil "Atirei o pau ao gato" e acrescentou-lhe no final "batata frita, viva o Benfica". A história soube-se porque um pai, adepto do FC Porto, apresentou uma queixa no Ministério da Educação.

O FC Porto saúda o civismo do pai e condena este proselitismo feito em escolas públicas, que em vez de ensinarem os valores da liberdade de escolha, ou de opinião, preferem ser uma espécie de "ayatollahs" das suas próprias preferências.

Mais grave é entretanto o FC Porto ter tido conhecimento que a adulteração da letra é prática diária e repetida três vezes ao dia não só no jardim-infância da Ericiera, mas também em todas as escolas do pré-escolar do agrupamento e também noutras dos concelhos de Lisboa e Cascais.

Urge, por isso, que o Ministério da Educação se pronuncie sobre estes fascistas do gosto e dê instruções para que em todas as escolas do país se acabem de uma vez por todas com práticas que fazem lembrar os tempos da outra senhora.
fonte: fcporto.pt

sábado, 17 de março de 2012

CARREGA PORTO: NACIONAL 0-2 FC PORTO

Nacional-FC Porto, 0-2
Liga portuguesa 2011/12, 23.ª jornada
16 de Março de 2012
Estádio da Madeira, no Funchal

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: José Cardinal e Luís Marcelino
Quarto árbitro: Fernando Lopes

NACIONAL: Vladan; João Aurélio, Danielson (cap.), Neto e Marçal; Moreno, Pecnik e Diego Barcellos; Candeias, Rondón e Mateus
Substituições: Pecnik por Mihelic (50m), Diego Barcellos por Keita (81m) e Marçal por Stojanovic (89m)
Não utilizados: Igor, Juliano, Márcio Madeira e Elizeu
Treinador: Pedro Caixinha

FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando (cap.), Otamendi e Alvaro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Janko e Cristian Rodríguez
Substituições: Otamendi por Mangala (78m), Cristian Rodríguez por Alex Sandro (78m) e Lucho por Kléber (88m)
Não utilizados: Bracali, Sapunaru, Iturbe e Mikel
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Janko (21m) e Alex Sandro (90m+4)
Cartões amarelos: Maicon (25m), Marçal (42m), Otamendi (48m), Diego Barcellos (60m), Mihelic (65m), Alvaro (73m) e Alex Sandro (78m)


No Sítio da Choupana, localidade onde se encontra o estádio do Nacional e onde por vezes o nevoeiro é de cortar à faca, muitas equipas poderosas caem. Esta sexta-feira, o FC Porto teve de sofrer para bater os madeirenses, por 2-0, com golos de Janko e Alex Sandro, ao cair do pano.

Numa partida em que os Dragões apelaram mais à alma do que à técnica, garantiu-se o mais importante: os três pontos e a liderança da Liga. Alguém esperaria vencer na Madeira sem sofrimento? A luta pelo título continua em Paços de Ferreira (domingo, 25/03, 20h15), na Mata Real, outro terreno complicado. Provavelmente, será novamente necessário um jogo de esforço e períodos de menor beleza estética. Porém, o que mais interessa é chegar ao fim na frente: esta missão está cumprida, venha a próxima. Faltam sete "finais".

Nos primeiros 15 minutos o FC Porto passou por algumas dificuldades frente ao Nacional, que tem na frente jogadores rápidos como Candeias e Mateus. Os Dragões não podiam dar espaços nas costas da sua defesa e não "pegaram" desde logo no jogo. Mas, em cima do quarto de hora, Otamendi deu o primeiro sinal de perigo, na sequência de um livre. Moreno aliviou em cima da linha de golo e este lance marcou um novo período do encontro, com clara ascendência azul e branca.

Um remate perigoso de Lucho, aos 19 minutos, antecipou o tento de Janko, dois minutos depois. O austríaco beneficiou de um corte infeliz de Neto, que bateu em Alvaro Pereira e ficou ao seu alcance. Mas, como diz uma recente campanha publicitária, "a sorte é uma atitude" e há que ressalvar que a postura azul e branca era bastante pró-activa. Para quem disser que este golo surgiu apenas da sorte, sublinhem-se dois "pormaiores": a pressão de Alvaro e o sentido de oportunidade e atenção de Janko.

A exibição do FC Porto na primeira parte foi em crescendo, se bem que haja que destacar um par de intervenções atentas de Helton. Aos 34 minutos, Rolando esteve perto do segundo tento, mas, em posição privilegiada, o remate acrobático saiu por cima da barra. Seis minutos depois, Rodríguez conseguiu isolar-se mas o pontapé cruzado saiu ao lado.

No arranque do segundo tempo, os Dragões mantiveram a tomada dominadora e tiveram duas oportunidades para alargar a vantagem nos primeiros dois minutos. A primeira foi protagonizada por James e a segunda por Janko, que, isolado, não conseguiu evitar a "mancha" de Vladan.

Num encontro que teve vários períodos distintos, o Nacional cresceu na segunda metade da segunda parte e voltou a criar dificuldades ao FC Porto. O duelo entre Helton e Mateus foi particularmente evidente, com o guarda-redes a efectuar três intervenções apertadas, aos 68, 80 e 90 minutos, ou seja, já em cima do apito final. Porém, a melhor oportunidade de golo neste período até foi portista: na sequência de um livre de James, aos 86, Rolando e Maicon cabecearam consecutivamente ao poste.

Quando o Nacional já estava completamente balanceado para a frente, desesperadamente em busca do empate, os azuis e brancos puseram ponto final na partida. O contra-ataque iniciado por Moutinho e concluído em primeira instância por James, acabou na baliza do Nacional graças a uma finalização com classe do suplente Alex Sandro. O brasileiro chegou primeiro ao ressalto proporcionado pela defesa incompleta de Vladan e "picou-lhe" a bola. Foi o primeiro golo do lateral esquerdo com a camisola do FC Porto.

LIGA FERTIBERIA: FC PORTO "VINTAGE" 8-6 SEVILHA


FC Porto “Vintage”–Sevilha, 8-6
Liga Fertiberia, grupo 1
16 de Março de 2012
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1408 espectadores

Árbitros: José Castro e Aníbal Fernandes

FC PORTO “Vintage”: Vítor Baía, João Pinto, Fernando Couto, Rui Barros e Capucho
Jogaram ainda: Bandeirinha, Fernando Gomes, Bessa, Bino e Latapy
Treinador: Luís Castro

SEVILHA: Fernández, Capi, Pablo Alfaro, Cordón e Cantos
Jogaram também: David de Dios e Juanito
Treinador: Rafita

Ao intervalo: 5-5
Marcadores: Cordón, Rui Barros, Capi, Rui Barros, David de Dios, Cordón, Bessa, David de Dios, Capucho, Fernando Couto, Bino, Bessa, Bessa e Juanito

O FC Porto “Vintage” venceu esta sexta-feira o Sevilha por 8-6, em partida da Liga Fertiberia, e já está apurado para o “playoff”. Os Dragões entraram a perder e chegaram a ter uma desvantagem de dois golos, mas rapidamente a garra portista obrigou os andaluzes a recuar. Rui Barros, com um “bis”, Bessa, com um “hat-trick”, Capucho, Fernando Couto e Bino, com um golo cada, selaram o triunfo.

A verdade deve ser dita e é incontestável: o FC Porto “Vintage” entrou para vencer, só que a sorte quis sorrir primeiro aos sevilhanos. Cordón activou o marcador à passagem dos três minutos de jogo e só quando o relógio dobrou o tempo os azuis e brancos puderam festejar: Rui Barros encostou de cabeça, ao segundo poste, o cruzamento milimétrico de Capucho.

Capi recolocou os visitantes na dianteira aos nove minutos, deixando Baía furioso, até que “El Piccolo” restabeleceu outra vez a igualdade aos dez. Os problemas pareciam subir de tom quando David de Dios e Cordón assinaram o 2-4, mas a partir daí quase não houve mais espaço a ousadias adversárias.

Bessa, com um tiro do meio da rua, fez o 3-4, David de Dios fez o 3-5, e depois só deu Dragões até ao fim. Capucho finalizou com classe perante Fernández, Fernando Couto “furou” as redes, Bino assinou a reviravolta numa excelente jogada colectiva e Bessa aproveitou para marcar mais dois, ao seu estilo, fechando o “hat-trick” e tornando-se num dos homens da partida.

Juanito só teve tempo para reduzir os números da derrota andaluz e ficar depois a ver os portistas a celebrar o apuramento para a próxima fase do campeonato indoor.

fonte: fcporto.pt


quarta-feira, 14 de março de 2012

UM PRESIDENTE ERRÁTICO


A Assembleia Geral do Liga Portuguesa de Futebol Profissional que decorreu ontem na cidade do Porto foi um dos espectáculos mais deprimentes dos últimos anos no futebol português. Mudar as regras a meio do jogo, decidindo um alargamento sem a mínima sustentabilidade, anulando as normais despromoções, que são um garante da integridade e estabilidade de uma competição desportiva, foram a cereja no topo de um bolo de imbecilidade.

Esta triste história vem na sequência da trajectória errática do presidente Mário Figueiredo, que de manhã diz uma coisa e à tarde faz outra. Todos nos lembramos de ter publicamente afirmado que não concebia um campeonato sem despromoções, mas ontem já o desdisse sem qualquer pudor.

O presidente da Liga não defende o futebol português, defende-se sim a si próprio e ao lugar a que chegou à custa de promessas que prejudicam as competições e todos os clubes, mesmo aqueles que circunstancialmente pensam poder beneficiar no imediato da inconstância do presidente.

O FC Porto defende para esta recta final do campeonato a normalidade competitiva e espera que urgentemente a Federação Portuguesa de Futebol impeça que um pequeno e pouco representativo grupo de aventureiros destrua uma das actividades de que o nosso país mais se pode orgulhar e em que o FC Porto tem desempenhado um papel ímpar.

Perante os atropelos às normas estatutárias e regulamentares ocorridas durante a Assembleia Geral de segunda-feira o FC Porto não pode deixar de exigir a reposição da regularidade através do competente recurso para o Conselho de Justiça da FPF.

fonte: fcporto.pt

PRESIDENTE DA LIGA MENTE

O Presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, em entrevista na noite de quarta-feira à SIC Notícias, disse o seguinte:

"Devia ser proibido que o detentor dos direitos televisivos tenha percentagens em clubes de futebol, como acontece com o FC Porto e com a SAD, e depois nomeie membros para o Conselho de Administração. Pode haver a ideia, que eu penso na realidade que pode estar a acontecer, desses clubes serem beneficiados quando se trata da divisão desse bolo".

1. O presidente da Liga mentiu quando disse que o detentor dos direitos de transmissão televisiva nomeava administradores do FC Porto. É mentira, seja directa, seja indirectamente, que algum administrador na história do FC Porto e do Grupo FC Porto tenha sido nomeado por qualquer empresa ligada, directa ou indirectamente, a este sector de actividade.

2. O presidente da Liga sabe-o bem, como sabe que os direitos televisivos são negociados individualmente, o que torna especialmente grave mais este conjunto de mentiras, culminadas com a insinuação de que o FC Porto possa beneficiar depois da falsidade que inventou.

3. O presidente da Liga tem a obrigação de defender os clubes, todos os clubes, sem distinção. Pessoalmente, depois, pode ter as simpatias e os humores que muito bem lhe aprouverem. O que não pode é insultar e denegrir o bom nome do FC Porto. Exige-se a quem ocupa a presidência da Liga uma atitude institucional respeitadora de todos os sócios, o que manifestamente não é o caso com o actual presidente.

fonte: fcporto.pt

domingo, 11 de março de 2012

CARREGA PORTO: ENTÃO FC PORTO!?


FC Porto-Académica, 1-1
Liga portuguesa 2011/12, 22.ª jornada
10 de Março de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 36.019 espectadores

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Sérgio Serrão e Nelson Moniz
Quarto árbitro: Luís Ferreira

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Hulk (cap.), Janko e James
Substituições: Fernando por Defour (37m), Sapunaru por Djalma (53m) e Rolando por Kléber (61m)
Não utilizados: Bracali, Cristian Rodíguez, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

ACADÉMICA: Peiser; Cédric, Pape Sow, Reiner e Nivaldo; Diogo Melo, Adrien e David Simão; Saulo, Edinho e Diogo Valente
Substituições: David Simão por Danilo (65m), Diogo Valente por Magique (76m) e Saulo por João Dias (94m)
Não utilizados: Ricardo, Hugo Morais, Rui Miguel e Marinho
Treinador: Pedro Emanuel

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Edinho (39m) e Hulk (90m+2, pen.)
Cartões amarelos: Rolando (20m), Saulo (28m), Fernando (28m), Diogo Melo (51m), Hulk (56m), Pape Sow (60m e 90m), James (64m), Nivaldo (73m) e Alvaro (90m+7)
Cartões vermelhos: Pape Sow (90m)

Depois de ter ganho na Luz, o FC Porto voltou a derrapar no objectivo da liderança e poderá ter entregado o título de campeão ao Benfica.
A primeira parte do FC Porto foi pautada pela desconcentração, originando inúmeras perdas de bola, principalmente no meio-campo. Esta falta de atenção obrigou Vítor Pereira a mudar na equipa logo aos 37 minutos, tirando do campo Fernando e colocando o belga Defour.
A Académica de Coimbra, que se tem mostrado muito irregular esta temporada, mostrou que quando quer é capaz de destabilizar qualquer equipa, nomeadamente os grandes, depois de ter provocado a eliminação deste mesmo FC Porto da Taça de Portugal e ter empatado recentemente com o benfica em Coimbra no campeonato.
Os Estudantes, orientados por Pedro Emanuel, chegaram aos golo aos 39 minutos, num cruzamento de Saulo e Edinho a aparecer e cabecear para o fundo das redes. A defesa portista limitou-se a ver os jogadores da Coimbra a marcar no Estádio do Dragão. A Académica foi para o intervalo a vencer por 0-1.
Os Dragões entraram mais agressivos na segunda parte, tentado reverter o resultado negativo em casa.
A etapa complementar ficou ainda marcada por dois cartões amarelos mostrados a Hulk (56') e James (64') por alegadas simulações de grande penalidade. As decisões do árbitro Marco Ferreira foram recebidas com uma “chuva” de assobios dos 36 mil adeptos no Estádio do Dragão.
Até ao final do encontro, o FC Porto não se rendeu e só a grande penalidade assinalada por Marco Ferreira salvou o FC Porto de sair do Estádio do Dragão com um desaire maior. Pape Sow colocou a mão na bola dentro da grande área e foi expulso. Na conversão, Hulk não falhou e empatou a partida no tempo extra.



segunda-feira, 5 de março de 2012

O PINÓQUIO

A verdade desportiva de um mentiroso. Para Rui Santos dizer a verdade sobre o FC Porto é inversamente proporcional às nossas vitórias. Quanto mais ganhamos mais Rui Santos mente e se lhe crescesse o nariz a cada mentira que diz...

Do alto do púlpito que lhe oferece a SIC Notícias, Santos inventou agora que não houve controlo antidoping no jogo Benfica-FC Porto. Mentira. Mais uma. Houve sim senhor, os jogadores João Moutinho e Sapunaru foram controlados.

De resto, ainda na semana passada, como foi amplamente noticiado pela comunicação social, quatro jogadores do FC Porto foram controlados no final de um treino. O mesmo aconteceu após o jogo com o Feirense ou após ambos os jogos com o Manchester City, só para falar dos mais recentes.

O FC Porto orgulha-se de estar na primeira linha da luta antidoping, tem atrás de si um passado, no futebol e nas outras modalidades, que outros não podem exibir, e nunca deixará de desmascarar mentirosos que julgam assim beliscar as nossas vitórias.

fonte: fcporto.pt

domingo, 4 de março de 2012

RUI COSTA NO SEU MELHOR

Rui Costa sempre teve duas caras. Uma de cavalheiro à frente das câmaras; outra de arruaceiro nos túneis. Veste fatos Armani mas lá no fundo, continua o mesmo menino de subúrbio.

«Quando eu for às Antas, ai de ti que me dirijas uma palavra sequer. Até te como lá dentro!», disse Rui Costa a Carlos Lucas, director de Competições e Eventos da Liga, no final do jogo, junto à porta VIP do Estádio (sem) Luz.

O Coordenador de Túneis no seu melhor
...


sábado, 3 de março de 2012

CARREGA PORTO: BENFICA 2-3 FC PORTO

Benfica-FC Porto, 2-3
Liga portuguesa, 21.ª jornada
2 de Março de 2011
Estádio da Luz, em Lisboa
Assistência: 58.313 espectadores

Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)
Assistentes: Tiago Trigo e Ricardo Santos
Quarto árbitro: João Capela

BENFICA: Artur; Maxi Pereira, Luisão (cap.), Garay e Emerson; Javi, Witsel e Aimar; Nolito, Cardozo e Gaitán
Substituições: Rodrigo por Aimar (51m), Miguel Vítor por Garay (71m) e Nélson Oliveira por Javi (90m)
Não utilizados: Eduardo, Matic, Bruno César e Saviola
Treinador: Jorge Jesus

FC PORTO: Hélton; Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Lucho González; Hulk (cap.), Janko e Djalma
Substituições: James por Rolando (58m), Kléber por Moutinho (86m) e Sapunaru por Hulk (90m+3)
Não utilizados: Bracali, Cristian Rodríguez, Alex Sandro e Defour
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Hulk (7m), Cardozo (41m e 48m), James (64m) e Maicon (87m)
Cartões amarelos: Rolando (21m), Alvaro (24m), Cardozo (45m+1), Emerson (63m e 77m), Helton (90m), Hulk (90m+2) e Maxi (90m+3)
Cartões vermelhos: Emerson (77m, por acumulação de amarelos)


Pela terceira vez consecutiva (e sexta nos últimos 11 jogos), o FC Porto apagou a Luz. Depois de duas vitórias épicas no terreno do Benfica, na temporada passada, os Dragões voltaram a vencer esta sexta-feira, assumindo a liderança isolada da Liga. Os golos de Hulk, James e Maicon e a ousadia de Vítor Pereira valeram a vitória por 3-2 que põe os azuis e brancos na rota do título.
A entrada do FC Porto em campo foi avassaladora. Pressionando a saída do Benfica desde a sua defesa e assumindo o controlo da bola, os Dragões voltaram a provar a razão de ser o maior pesadelo do adversário. Quando as camisolas azuis e brancas estão do outro lado, eles tremem. E quando tantos diziam, há três jornadas, que o campeonato estava entregue, eis que os azuis e brancos já levam três pontos de vantagem, que valem por quatro devido à vantagem no confronto directo.
O bom arranque foi coroado com um golo de Hulk, que voltou a provar que não fica mais de seis jogos na Liga sem marcar. Pela terceira vez, a regra cumpriu-se, em grande estilo. O “Incrível” recebeu a bola na direita, “puxou” para o meio e desferiu um remate imparável para a Artur. A 108 quilómetros por hora, dizem os dados oficiais.
O Benfica demorou a reagir e fez o primeiro remate aos 23 minutos. Durante cerca de 15 minutos, conseguiu assumir o domínio do encontro, mas logo o FC Porto voltou a criar perigo. Aos 36, Lucho isolou Janko, mas Artur defendeu não só o remate do austríaco, mas também a recarga de Alvaro. Aos 38, um livre directo cobrado por Moutinho levou a bola a embater na barra.
Aos 41 minutos, num lance cheio de ressaltos, os lisboetas chegariam ao empate, por intermédio de Cardozo. Foi um castigo imerecido para os Dragões, que puseram em campo o seu plano de jogo e que criaram as melhores oportunidades de golo.
No reinício da partida, o Benfica colocou-se em vantagem, com novo golo de Cardozo, na sequência de um livre apontado por Aimar. A equipa da casa não justificava de todo a vantagem, mas o FC Porto arregaçou as mangas. Aos 58 minutos, James entrou em campo para o lugar de Rolando, numa aposta de ataque de Vítor Pereira que viria a dar os seus frutos e que marcou um ponto de viragem na partida.
Aos 64 minutos, James empatou (11.º golo na Liga, que vale o terceiro lugar na lista de melhores marcadores), num lance em que grande parte do mérito tem de ir para Fernando, que recuperou a bola junto à área do FC Porto e tabelou com o colombiano antes do remate vitorioso. Os Dragões não mais largaram o domínio do encontro e a expulsão de Emerson, aos 77 minutos, mostrou o caminho à equipa: havia que marcar um golo nos próximos 13 minutos e sair da Luz com vantagem no campeonato.
Depois de um lance na grande área do Benfica em que Cardozo toca a bola com a mão, o FC Porto chegou ao 3-2 com um golo de Maicon, que correspondeu a um livre de James na direita. Ainda na quinta-feira James estava em Miami, onde alinhou 80 minutos pela sua selecção, mas no dia seguinte brilhou na Luz. Este é o espelho de um grupo que não dá o braço a torcer, mesmo quando as circunstâncias são adversas. Ou seja, de nada valeu marcar o encontro para o dia mais desfavorável aos portistas.