segunda-feira, 14 de maio de 2012

CARREGA PORTO: FECHAR ÉPOCA COM CHAVE DE OURO


Rio Ave-FC Porto, 2-5
Liga portuguesa, 30.ª jornada
12 de Maio de 2012
Estádio dos Arcos, em Vila do Conde

Árbitro: Jorge Ferreira (Braga)
Assistentes: Pedro Ferreira e Nélson Moniz
Quarto árbitro: Jorge Tavares

RIO AVE: Huanderson; Sony, Gaspar, Jeferson e André Dias; Bruno China, Vítor Gomes e Tarantini; Christian, João Tomás e Kelvin
Substituições: Vítor Gomes por Braga (41m), Bruno China por André Vilas Boas (65m) e João Tomás por Yazalde (81m)
Não utilizados: Paulo Santos, Jorginho, Éder e Mendes
Treinador: Carlos Brito

FC PORTO: Bracali; Danilo, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Defour, Moutinho e James; Djalma, Kléber e Varela
Substituições: James por Iturbe (46m), Varela por Hulk (65m) e Bracali por Kadú (82m)
Não utilizados: Maicon, Alex Sandro, Lucho e Janko
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-2
Marcadores: Djalma (13m), James (17m), João Tomás (42m, pen.), Kléber (50m, 75m e 90m+1) e Christian (66m)
Cartões amarelos: Djalma (41m), João Tomás (42m) e Christian (74m)
  
O FC Porto venceu este sábado, o Rio Ave por 2-5, com golos portistas de Djalma, James e Kléber em jogo da 30.ª e última jornada da I Liga. Curiosamente foi no campo de Vila do Conde que o FC Porto se sagrou bicampeão nacional graças ao empate do 2º classificado com o Rio Ave na 28.ª jornada. No dia anterior, o FC Porto tinha vencido na Madeira mas só saiu para a varanda do Estádio do Dragão após o deslize dos rivais.
Já com o titulo nas mãos, Vítor Pereira deixou Hulk no banco de suplentes e lançou uma equipa titular renovada: Bracali, Danilo, Mangala, Rolando, Alvaro Pereira, Moutinho, Defour, Djalma, Varela, Kléber e James.
Os Dragões marcaram cedo, logo aos 13 minutos, num bom arranque de Djalma a inaugurar o marcador em Vila do Conde. Quatro minutos depois, foi a vez de Varela brilhar para James marcar. Com a técnica do extremo português e a pontaria do colombiano, o FC Porto fez o 0-2.
Perto do intervalo, na conversão de uma grande penalidade, o goleador João Tomás não falhou perante Bracali, marcando o seu 11.º golo esta temporada.
Na segunda parte, com Iturbe no lugar de James, o FC Porto chegou ao terceiro golo da partida. Novamente Varela assistiu Kléber que finalizou com classe. Estava feito o 1-3 em Vila do Conde.
Aos 65 minutos, o FC Porto não marcou mas os adeptos aplaudiram como se assim fosse, com a entrada de Hulk. O avançado brasileiro tomou conta do lugar de Varela no jogo. Mas quem marcou, um minuto depois, foi Atsu para o Rio Ave. Após uma boa jogada de Braga, o ganês isolou-se, passou pela defesa portista e reduziu para 2-3.
O jogo continuava em bom ritmo e, aos 75 minutos, Kléber bisou na partida. Já em tempo de compensação, o ponta de lança brasileiro completou um hat-trick, terminando o campeonato com 9 golos.
Fim do jogo, o FC Porto é oficialmente bicampeão, com seis pontos de vantagem sobre o 2.º classificado. Seguiu-se a festa pela Avenida dos Aliados.


DECLARAÇÕES

Com a expressão da vitória (2-5) a dispensar comentários, a não inclusão de Hulk no onze do FC Porto serviu de tema a quase todas as perguntas no final do jogo com o Rio Ave. Vítor Pereira, o treinador, manteve a prioridade dos objectivos colectivos sobre os individuais e Hulk assumiu que jamais pensou marcar três golos no último jogo para atingir o topo da lista de melhores marcadores.

Vítor Pereira e os objectivos prioritários
A explicação do treinador do FC Porto: "A equipa quis acabar bem o campeonato. É séria, competente e ganhámos com toda a naturalidade e justiça. Neste clube, colocamos sempre os objectivos colectivos à frente dos individuais e sentimos que era um jogo para outras opções, para jogadores que têm sido menos utilizados. Foi uma temporada desgastante para todos os treinadores e é natural que precise de férias, mas também é preciso começar a preparar a próxima temporada."

Hulk e a festa "ainda mais bonita"
A leitura de Hulk, que entrou aos 65 minutos e assistiu Kléber para o último golo do jogo: "Independentemente de já termos o campeonato ganho, procuramos estar sempre motivados. Era o último jogo e nós queríamos ganhá-lo, para a festa ficar ainda mais bonita. A equipa está de parabéns e fez um bom jogo. Quem escolhe a equipa é o “mister”, mas em nenhum momento eu pensei jogar e fazer três golos. Sempre que jogo, é a pensar em dar o melhor à equipa e o mais importante foi termos conquistado o título nacional. Gosto de jogar sempre, mas temos que respeitar a opinião do treinador. Temos jogadores que ajudaram muito ao longo da época e que mereciam ser campeões. Despedir-me dos adeptos? Não. Vou comemorar com os adeptos. Depois começo a pensar na selecção. Quanto ao futuro, tenho mais quatro anos de contrato com o FC Porto."

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