Porque um blogue como este não podia cair no esquecimento da blogosfera portista; o CARREGA PORTO! está de volta à luz do dia.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
CARREGA PORTO: COIMBRA TEM MAIS ENCANTO VESTIDA DE AZUL E BRANCO
Académica-FC Porto, 0-3
Liga portuguesa, 24.ª jornada
30 de Março de 2013
Estádio Cidade de Coimbra
Assistência: 5.832 espectadores
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: Rui Teixeira e Mário Dionísio
Quarto árbitro: Rui Patrício
ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, João Real, Flávio (cap.) e Hélder Cabral; Bruno China, Makelele e Marcos Paulo; Rodrigo Galo, Edinho e Wilson Eduardo
Substituições: Bruno China por Cleyton (59m), João Dias por Marinho (67m) e Wilson Eduardo por Cissé (86m)
Não utilizados: Peiser, Halliche, Keita e Ogu
Treinador: Pedro Emanuel
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; James, Jackson e Izmaylov
Substituições: Lucho por Castro (74m), James por Defour (74m) e Danilo por Maicon (81m)
Não utilizados: Fabiano, Liedson, Abdoulaye e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Mangala (15m), Danilo (52m) e Castro (89m)
Cartões amarelos: Bruno China (23m), Mangala (34m), Otamendi (62m) e João Moutinho (87m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar
Com uma exibição personalizada e de garra, os Dragões venceram a Académica por 3-0. Depois do empate frente ao Marítimo, a luta pelo título continua.
Os dados estavam lançados à partida: não se esperava outra coisa que não fosse uma Académica defensiva e a tentar explorar o contra-ataque; e um FC Porto dominador e à procura do golo. Assim foi desde o primeiro minuto, mas, ao contrário de outras partidas, os Dragões marcaram na primeira ocasião clara de que dispuseram: na insistência de um pontapé de canto, João Moutinho cruzou de pé esquerdo e Mangala respondeu com um cabeceamento indefensável. Estavam decorridos 15 minutos de jogo.
A equipa da casa tinha muitas dificuldades em ultrapassar o meio-campo portista, que tomava as rédeas do encontro e no espaço de 15 minutos, os portistas dispuseram de oportunidades suficientes para resolver o seu destino. Um livre de James, que Ricardo desviou para a barra, aos 24 minutos, foi a primeira dessas ocasiões. Dois minutos depois, Mangala cabeceou à barra, após cruzamento de James. Jackson e Fernando também poderiam ter ampliado a vantagem.
Na segunda parte, nada se alterou, com a posse de bola do FC Porto a manter-se na casa dos 70 por cento. O segundo golo surgiu num remate de Danilo, aos 52 minutos.
Mais golos poderiam ter surgido, nomeadamente quando Jackson, isolado por James, viu o seu remate evitado pela recuperação de Flávio, aos 55 minutos, ou quando o ponta-de-lança colombiano cabeceou por cima da trave, dez minutos depois.
Nos dez minutos finais do encontro, Danilo, que sofreu um toque, cedeu o lugar a Maicon. Houve ainda tempo para um momento emblemático da exibição portista: Castro, um jogador formado nas escolas do FC Porto, fez o 3-0 com um potente remate cruzado na esquerda, na “ressaca” de um livre cobrado no lado contrário.
DECLARAÇÕES
O resultado só não satisfez Vítor Pereira pelos números. Aos três que o FC Porto marcou, o treinador acrescentaria mais um, pelo menos. Já em relação ao desempenho da equipa, o técnico dos Dragões revelou-se “muito satisfeito”, o que também não surpreende Danilo, o autor do segundo golo da noite, que deixou bem vincado o carácter dos jogadores.
Vítor Pereira satisfeito com a equipa
“Fundamentalmente, acho que fizemos um jogo sereno e sério. Apresentámo-nos com personalidade, fomos tendo a bola, fazendo o nosso jogo e acabámos por chegar a um resultado de 3-0. Podíamos ter feito mais um ou outro golo, mas fiquei muito satisfeito com a equipa. Enalteço, mais uma vez, o trabalho dos jogadores. Se pudermos ter a bola, se a gestão for feita com bola, o desgaste é menor. E nós soubermos ter bola e esperar o momento certo. Controlámos os ritmos de jogo e isso foi a equipa que o fez. O Moutinho e o James são jogadores de muita qualidade que, mesmo tendo chegado fatigados, sabem gerir a intensidade do seu jogo e acrescentam qualidade. Temos que fazer o nosso trabalho, ganhar os nossos jogos e no fim fazemos as contas.”
Danilo: “Somos jogadores de carácter”
“Fizemos por merecer a vitória, conseguindo controlar todas as acções do jogo e o resultado foi fruto daquilo que fizemos durante a partida. Somos jogadores de carácter, acostumados com as vitórias, e dois resultados que não sejam vitórias deixam-nos incomodados. Procurei ajudar a equipa, como sempre, e hoje, graças a Deus, consegui fazer o golo e uma boa partida. Esta equipa ainda tem muito para crescer.”
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