FC Porto-Gil Vicente, 5-0
Liga, 16.ª jornada
28 de Janeiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 24.202 espectadores
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Assistentes: José Braga e Valter Rufo
Quarto Árbitro: Luís Ferreira
FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho (cap.) e João Moutinho; Varela, Jackson e Defour
Substituições: Defour por Izmaylov (62m), Fernando por Castro (68m) e Varela por Sebá (81m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Abdoulaye e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira
GIL VICENTE: Adriano Facchini; Éder, Halisson; Cláudio e Vítor Vinha; Luís Manuel e César Peixoto; Paulo Jorge, André Cunha (cap.) e Luís Martins; Hugo Vieira
Substituições: Vítor Vinha por Valdinho (22m), Paulo Jorge por Brito (ao intervalo) e Hugo Vieira por Sandro (68m)
Não utilizados: Vítor Murta, Yero, Luís Carlos e Tiero
Treinador: Paulo Alves
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Danilo (4m), Vítor Vinha (11m, p.b.), Defour (54m), Varela (74m), Jackson (89m)
Cartão amarelo: Mangala (44m), Cláudio (47m e 61m)
Cartão vermelho: Cláudio (61m)
Havia melhor forma de completar um ano de invencibilidade na Liga do que consegui-lo recuperando o primeiro lugar frente ao Gil Vicente, o adversário responsável pela última derrota na competição? Havia, pelos vistos havia. E o FC Porto provou-o. Conseguiu-o com uma goleada (5-0) e uma exibição soberba, merecedoras da melhor nota artística e estatística.
Foi entrar com tudo. Ou quase tudo, porque o exercício de autoridade não expirou com o primeiro golo. A hegemonia azul, por vezes gritante, tocou todos os domínios do jogo: do estatístico ao estético, combinando as jogadas mais brilhantes, que ficaram a dever outra expressão ao resultado, com a posse de bola, que ao intervalo atingia a marca surpreendente de 83 por cento.
Com a liderança ao alcance de um desfecho expressivo, a primeira situação de vantagem surgiu cedo, logo ao quarto minuto, e obra de um só autor, com Danilo a superar adversários sucessivos antes do remate cruzado terminar na baliza de Adriano Facchini. Com a facilidade de uma rápida troca de pés, estava feito o mais difícil.
O processo com que o FC Porto se dispunha a simplificar, esgotando rapidamente todas as razões do sonho adversário, que aos quatro minutos já tinha conquistado a condição de delírio, não registou quebra e, ainda antes de o Gil Vicente poder processar o primeiro golo, sofreu o segundo, sem que Vítor Vinha percebesse exactamente que outro destino poderia dar à bola, que não as próprias redes, a tão curta distância do remate de Otamendi.
O intervalo chegou sem outros golos, que, no entanto estiveram para acontecer. No penálti que ficou por assinalar, depois de derrube a Danilo, ou na cabeça e nos pés de Jackson, com as oportunidades a perderem-se por questões de pormenor: por centímetros, primeiro, e porque Adriano Facchini também lá estava, depois.
Na verdade, o intervalo foi o único período de tréguas e, talvez por isso, o mais apreciado pelo Gil Vicente. Depois dele, o FC Porto proporcionou mais do mesmo e, em menos de dez minutos, voltava a marcar: Lucho abriu à esquerda e Defour fez o resto, com um remate cruzado e indefensável.
Ao cabeceamento de Varela e à emenda de Jackson, assistidos por Castro e Alex Sandro, Facchini também não pôde fazer muito mais senão observar. Ele e Cláudio também, que já tinha recebido ordem de expulsão, por acumulação de cartões amarelos. A goleada, selada pelo máximo goleador da Liga, agora com 15 remates certeiros, devolvia também o bicampeão ao seu lugar natural: o primeiro. Com os mesmos pontos do Benfica, mas com uma diferença favorável de três golos.
fonte: fcporto.pt
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