sábado, 17 de março de 2012

CARREGA PORTO: NACIONAL 0-2 FC PORTO

Nacional-FC Porto, 0-2
Liga portuguesa 2011/12, 23.ª jornada
16 de Março de 2012
Estádio da Madeira, no Funchal

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: José Cardinal e Luís Marcelino
Quarto árbitro: Fernando Lopes

NACIONAL: Vladan; João Aurélio, Danielson (cap.), Neto e Marçal; Moreno, Pecnik e Diego Barcellos; Candeias, Rondón e Mateus
Substituições: Pecnik por Mihelic (50m), Diego Barcellos por Keita (81m) e Marçal por Stojanovic (89m)
Não utilizados: Igor, Juliano, Márcio Madeira e Elizeu
Treinador: Pedro Caixinha

FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando (cap.), Otamendi e Alvaro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Janko e Cristian Rodríguez
Substituições: Otamendi por Mangala (78m), Cristian Rodríguez por Alex Sandro (78m) e Lucho por Kléber (88m)
Não utilizados: Bracali, Sapunaru, Iturbe e Mikel
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Janko (21m) e Alex Sandro (90m+4)
Cartões amarelos: Maicon (25m), Marçal (42m), Otamendi (48m), Diego Barcellos (60m), Mihelic (65m), Alvaro (73m) e Alex Sandro (78m)


No Sítio da Choupana, localidade onde se encontra o estádio do Nacional e onde por vezes o nevoeiro é de cortar à faca, muitas equipas poderosas caem. Esta sexta-feira, o FC Porto teve de sofrer para bater os madeirenses, por 2-0, com golos de Janko e Alex Sandro, ao cair do pano.

Numa partida em que os Dragões apelaram mais à alma do que à técnica, garantiu-se o mais importante: os três pontos e a liderança da Liga. Alguém esperaria vencer na Madeira sem sofrimento? A luta pelo título continua em Paços de Ferreira (domingo, 25/03, 20h15), na Mata Real, outro terreno complicado. Provavelmente, será novamente necessário um jogo de esforço e períodos de menor beleza estética. Porém, o que mais interessa é chegar ao fim na frente: esta missão está cumprida, venha a próxima. Faltam sete "finais".

Nos primeiros 15 minutos o FC Porto passou por algumas dificuldades frente ao Nacional, que tem na frente jogadores rápidos como Candeias e Mateus. Os Dragões não podiam dar espaços nas costas da sua defesa e não "pegaram" desde logo no jogo. Mas, em cima do quarto de hora, Otamendi deu o primeiro sinal de perigo, na sequência de um livre. Moreno aliviou em cima da linha de golo e este lance marcou um novo período do encontro, com clara ascendência azul e branca.

Um remate perigoso de Lucho, aos 19 minutos, antecipou o tento de Janko, dois minutos depois. O austríaco beneficiou de um corte infeliz de Neto, que bateu em Alvaro Pereira e ficou ao seu alcance. Mas, como diz uma recente campanha publicitária, "a sorte é uma atitude" e há que ressalvar que a postura azul e branca era bastante pró-activa. Para quem disser que este golo surgiu apenas da sorte, sublinhem-se dois "pormaiores": a pressão de Alvaro e o sentido de oportunidade e atenção de Janko.

A exibição do FC Porto na primeira parte foi em crescendo, se bem que haja que destacar um par de intervenções atentas de Helton. Aos 34 minutos, Rolando esteve perto do segundo tento, mas, em posição privilegiada, o remate acrobático saiu por cima da barra. Seis minutos depois, Rodríguez conseguiu isolar-se mas o pontapé cruzado saiu ao lado.

No arranque do segundo tempo, os Dragões mantiveram a tomada dominadora e tiveram duas oportunidades para alargar a vantagem nos primeiros dois minutos. A primeira foi protagonizada por James e a segunda por Janko, que, isolado, não conseguiu evitar a "mancha" de Vladan.

Num encontro que teve vários períodos distintos, o Nacional cresceu na segunda metade da segunda parte e voltou a criar dificuldades ao FC Porto. O duelo entre Helton e Mateus foi particularmente evidente, com o guarda-redes a efectuar três intervenções apertadas, aos 68, 80 e 90 minutos, ou seja, já em cima do apito final. Porém, a melhor oportunidade de golo neste período até foi portista: na sequência de um livre de James, aos 86, Rolando e Maicon cabecearam consecutivamente ao poste.

Quando o Nacional já estava completamente balanceado para a frente, desesperadamente em busca do empate, os azuis e brancos puseram ponto final na partida. O contra-ataque iniciado por Moutinho e concluído em primeira instância por James, acabou na baliza do Nacional graças a uma finalização com classe do suplente Alex Sandro. O brasileiro chegou primeiro ao ressalto proporcionado pela defesa incompleta de Vladan e "picou-lhe" a bola. Foi o primeiro golo do lateral esquerdo com a camisola do FC Porto.

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