20 de Dezembro de 2013
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: 20.622
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa).
Assistentes: Pedro Garcia e Hernâni Fernandes.
4º Árbitro: Tiago Martins.
FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Otamendi, Mangala, Fernando, Lucho, Carlos Eduardo, Licá, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Kelvin por Licá (57m), Herrera por Lucho (75m), Jackson Martinez por Ghilas (86m).
Não utilizados: Fabiano, Josué, Quintero e Defour.
Treinador: Paulo Fonseca.
OLHANENSE: Belec, Coubronne, Kroldrup, Diakhité, Seric, Regula, Pelé, Celestino, Femi, Dionisi e Mehmeti.
Substituições: Murilo por Seric (61m), Koné por Mehmeti (69m), Bigazzi por Regula (86m).
Não utilizados: Ricardo, Ricardo Ferreira, Vítor Bastos e Luís Filipe.
Treinador: Paulo Alves.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Mangala (30m), Jackson Martínez (53m), Carlos Eduardo (82m), Herrera (84m).
Cartões amarelos: Celestino (36m).
O FC Porto ofereceu aos seus adeptos quatro prendas de Natal, ao golear o Olhanense por 4-0, em encontro da 14.ª jornada da Liga portuguesa. Porém, a melhor prenda para os portistas foi mesmo a exibição de grande nível, coroada com golos de Mangala, Jackson Martínez, Carlos Eduardo e Herrera. Pelo menos provisoriamente, os Dragões estão no primeiro lugar da prova.
Os portistas terminam a época sem perder em casa frente a equipas nacionais, com um saldo de 16 vitórias e dois empates, um dos quais havia sido cedido precisamente frente aos algarvios, em Fevereiro (1-1). É caso para dizer que os Dragões se desforraram desse empate amargo da época passada, num encontro que foi desbloqueado através de dois pontapés de canto cobrados por Carlos Eduardo, MVP e figura maior da partida, que haveria de marcar o 3-0 num grande pontapé de fora da área.
O golo do FC Porto – que apresentou Mangala a lateral esquerdo, dado o castigo de Alex Sandro – surgiu apenas aos 30 minutos, mas a meia hora anterior anunciava-o como uma inevitabilidade. O encontro até podia ter começado exactamente como o de Vila do Conde, no domingo: Carlos Eduardo cobrou um livre e Maicon cabeceou, mas desta vez por cima da barra. O lance do 1-0 frente ao Rio Ave tinha sido aos seis minutos, este foi aos sete.
Frente a frente estavam a equipa com mais remates da Liga e a formação menos rematadora e todo o encontro foi bem uma demonstração disso. Foram várias as ocasiões em que o FC Porto esteve perto de marcar antes do 1-0, com destaque para um remate de Varela defendido com dificuldade por Belec, aos 19 minutos, e para uma triangulação entre Varela, Danilo e Licá, finalizada pelo último com Belec de novo a evitar o golo.
O FC Porto, com Carlos Eduardo como dínamo do jogo ofensivo, apresentou um futebol solto, de rápidas trocas de bola e ritmo elevado. Mesmo depois de sofrer o 1-0 – Mangala cabeceou de forma imparável um canto cobrado por Carlos Eduardo –, o Olhanense continuou submergido pelo jogo portista. Licá, aos 35 minutos, sofreu uma carga para penálti não assinalado e, aos 39, mais um grande passe de Carlos Eduardo proporcionou a Jackson Martínez um espectacular pontapé de bicicleta que falhou o alvo por pouco.
O Olhanense até tentou fazer o jogo pelo jogo, com preocupações defensivas mas sem colocar o autocarro em frente à sua baliza. Por isso, na segunda parte, tentou dar um ar da sua graça, estendendo-se mais no terreno. Os Dragões ainda demoraram uns minutos a adaptar-se a esta nova realidade, mas, a partir do momento em que voltaram a ligar o seu jogo e a aproveitar os espaços concedidos, voltaram a acumular-se as ocasiões de golo. Licá ainda atirou à figura de Belec, em excelente posição, antes de Jackson marcar o seu 12.º golo na prova, novamente num pontapé de canto apontado por Carlos Eduardo, e novamente de cabeça.
O 2-0 dava uma grande almofada de tranquilidade aos azuis e brancos e, a uma exibição como esta, só faltava um golo do homem que tanto dinamizou o ataque, Carlos Eduardo. Isso esteve perto de acontecer aos 76, em mais um grande lance ao primeiro toque, mas apenas se concretizou aos 82, já depois de Varela (outro homem em foco) perder uma grande ocasião. Ainda houve tempo para o mexicano Herrera marcar o seu primeiro golo com a camisola azul e branca e carimbar assim a maior goleada da temporada em encontros oficiais. O campeão voltou.
fonte: fcporto.pt
O golo do FC Porto – que apresentou Mangala a lateral esquerdo, dado o castigo de Alex Sandro – surgiu apenas aos 30 minutos, mas a meia hora anterior anunciava-o como uma inevitabilidade. O encontro até podia ter começado exactamente como o de Vila do Conde, no domingo: Carlos Eduardo cobrou um livre e Maicon cabeceou, mas desta vez por cima da barra. O lance do 1-0 frente ao Rio Ave tinha sido aos seis minutos, este foi aos sete.
Frente a frente estavam a equipa com mais remates da Liga e a formação menos rematadora e todo o encontro foi bem uma demonstração disso. Foram várias as ocasiões em que o FC Porto esteve perto de marcar antes do 1-0, com destaque para um remate de Varela defendido com dificuldade por Belec, aos 19 minutos, e para uma triangulação entre Varela, Danilo e Licá, finalizada pelo último com Belec de novo a evitar o golo.
O FC Porto, com Carlos Eduardo como dínamo do jogo ofensivo, apresentou um futebol solto, de rápidas trocas de bola e ritmo elevado. Mesmo depois de sofrer o 1-0 – Mangala cabeceou de forma imparável um canto cobrado por Carlos Eduardo –, o Olhanense continuou submergido pelo jogo portista. Licá, aos 35 minutos, sofreu uma carga para penálti não assinalado e, aos 39, mais um grande passe de Carlos Eduardo proporcionou a Jackson Martínez um espectacular pontapé de bicicleta que falhou o alvo por pouco.
O Olhanense até tentou fazer o jogo pelo jogo, com preocupações defensivas mas sem colocar o autocarro em frente à sua baliza. Por isso, na segunda parte, tentou dar um ar da sua graça, estendendo-se mais no terreno. Os Dragões ainda demoraram uns minutos a adaptar-se a esta nova realidade, mas, a partir do momento em que voltaram a ligar o seu jogo e a aproveitar os espaços concedidos, voltaram a acumular-se as ocasiões de golo. Licá ainda atirou à figura de Belec, em excelente posição, antes de Jackson marcar o seu 12.º golo na prova, novamente num pontapé de canto apontado por Carlos Eduardo, e novamente de cabeça.
O 2-0 dava uma grande almofada de tranquilidade aos azuis e brancos e, a uma exibição como esta, só faltava um golo do homem que tanto dinamizou o ataque, Carlos Eduardo. Isso esteve perto de acontecer aos 76, em mais um grande lance ao primeiro toque, mas apenas se concretizou aos 82, já depois de Varela (outro homem em foco) perder uma grande ocasião. Ainda houve tempo para o mexicano Herrera marcar o seu primeiro golo com a camisola azul e branca e carimbar assim a maior goleada da temporada em encontros oficiais. O campeão voltou.
fonte: fcporto.pt